A Cruz de Fogo é o quinto livro da saga Outlander, de Diana Gabaldon.
De acordo com o Goodreads, iniciei a leitura em 6 de novembro de 2018 e terminei em 31 de dezembro de 2019. Foi um ano de volta do livro. Não me apanham noutra.
Não me interpretem mal. Eu gosto muito de Outlander. Acho que a história parte de um pressuposto muito interessante e tem momentos muito bons. Mas, convenhamos, livros com 1300 páginas são grandes demais em todos os aspetos. São desconfortáveis de manusear e, por mais interessante que seja a narrativa, acabam por se tornar maçudos.
Os primeiros capítulos deste livro, em particular, pareceram-me intermináveis, sem que a ação se desenrolasse por mais páginas que lesse. Aos poucos vai-se tornando mais desenvolto mas, ainda assim, com demasiadas páginas desnecessárias.

Vou tentar não entrar em detalhes para evitar spoilers, para quem ainda não conhece Outlander.
Claire é uma enfermeira de guerra que, após a segunda guerra mundial, viaja com o seu marido para a Escócia. Aí, num antigo círculo de pedras, Claire é “transportada” 200 anos para o passado. Na Escócia do século XVIII acabará por encontrar Jamie, o amor da sua vida. As aventuras sucedem-se, quer na Escócia quer em França até que, finalmente, acabam por chegar à América.
E é aí, precisamente, que os encontramos em “A Cruz de Fogo”, o quinto livro da série. Uma América primitiva, muito rural, que tem tanto de paradisíaco como de assustador. As primeiras convulsões pré guerra-civil norte-americana sucedem-se e a vida pacata no campo parece ter os dias contados.
Em meados de fevereiro, chegará à TV, também, a quinta temporada desta série.
A série televisiva não é exemplarmente fiel aos livros, mas tem uma qualidade indiscutível. Posto isto, irei esperar pelas temporadas seguintes para acompanhar a história. Os próximos livros estão na prateleira e lá ficarão.