No que a borboletas diz respeito, o ano de 2017 não me foi muito proveitoso. Não sei dizer se por andar ocupado com outros assuntos, ou se o ano terá sido realmente fraco. De qualquer forma, ainda houve algumas novas adições à minha coleção de cromos fotográficos.
Em jeito de resumo
Espécies diurnas
Hesperiidae
- Muschampia proto
- Thymelicus acteon
- Thymelicus sylvestris
Nymphalidae
- Coenonympha pamphilus
- Issoria lathonia
- Hipparchia semele
- Hipparchia statilinus
- Nymphalis polychloros
Lycaenidae
- Aricia cramera
- Cacyreus marshalli
- Callophrys avis
- Leptotes pirithous
- Lycaena bleusei
- Polyommatus icarus
- Satyrium spini (novidade)
Espécies noturnas
Zygaenidae
- Zygaena fausta
Lasiocampidae
- Psilogaster loti (lagarta)
Saturniidae
- Saturnia pavonia (lagarta)
Sphingidae
- Hyles livornica (lagarta) (novidade)
Geometridae
- Camptogramma bilineata
- Lythria sanguinaria
Notodontidae
- Harpyia milhauseri (lagarta) (novidade)
Erebidae
- Artimelia latreillei (lagarta) (novidade)
- Lymantria dispar (lagarta)
Noctuidae
- Anarta myrtilli (lagarta)
Maio
Em maio, durante um fim de semana na zona de Castelo de Vide, fotografei meia dúzia de espécies. Muitas banais e algumas repetidas, mas também uma ou outra novidade, como foi o caso da Satyrium spini e das larvas de Artimelia latreillei e de Harpyia milhauseri. Já na Marinha Grande, encontrei uma população de Saturnia pavonia e, bem perto desta, uma de Hyles livornica. Duas descobertas impressionantes, separadas por poucos dias e algumas centenas de metros.
Julho
Em julho, também no Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, desta feita no concelho de Torres Novas durante uma caminhada, avistei algumas espécies bastante comuns e um hesperídeo cuja identificação não é propriamente fácil. Em conversa com o Eduardo, concluímos que se tratará, provavelmente, de uma Muschampia proto.
Setembro
Em setembro, já depois da primeira grande vaga de incêndios ter assolado o centro do país, consegui fotografar junto a São Pedro do Sul algumas espécies relativamente comuns, mas também a pequena e sempre interessante Lycaena bleusei.
Depois do triste 15 de outubro de 2017, nem a vontade nem as oportunidades de sair para fotografar voltaram a ser as mesmas. Veremos o que 2018 nos irá reservar.